A natureza impera no Minho proporciona momentos de lazer agradáveis e inesquecíveis.
Mas esta região não é apenas natureza. Aqui a natureza coabita com os inúmeros testemunhos do passado de uma forma harmoniosa.
O Minho é natureza, cultura, história, tradições, gastronomia e vinhos, população afável e acolhedora. É sem dúvida uma região que merece ser visitada de uma forma calma para absorver toda a história e identidade de um povo imbuída numa natureza deslumbrante.
A região do Minho é constítuida pelos distritos de Braga e Viana do Castelo.
Atualmente é considerada parte da região Norte. É uma zona montanhosa e com uma das maiores taxas de precipitações anuais da Europa. Por estas e outras características topográficas, Minho é uma zona de inúmeras paisagens naturais, de enorme beleza e biodiversidade.
Em contraste com o anterior, o Minho é uma zona de grande riqueza histórica. Recheada de vilas medievais, com castelos e mosteiros tradicionais, sendo boa parte deles classificados como monumentos nacionais.
Foi nesta província onde nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, na cidade de Guimarães, no século XII.
O Primeiro Rei estendeu o seu reino para o sul, numa das maiores vitórias da reconquista cristã do território europeu.
Uma das cidades medievais mais importantes é Guimarães, tendo seu centro histórico classificado como Património Mundial pela UNESCO em 2001.
É denominada como a Cidade Berço pelo seu decisivo papel na formação do reino de Portugal.
A cidade foi se expandindo e foram se construindo castelos, mosteiros, e até uma muralha que protegia a cidade inteira, dentre outras edificações medievais que ainda sobrevivem.
Outra das cidades para destacar desta zona é Braga. Foi fundada pelos romanos como Bracara Augusta e tem mais de dois mil anos de história. Por estar localizada na parte central do Minho, também é conhecida como “O coração do Minho” ou “A capital do Minho”.
É a partir do século XI que a cidade é reorganizada e rebatizada com o nome de Braga e já no século XII é doada aos Arcebispos, sendo elevada a categoria de antigo bispado bracarense a arcebispado.
Com isto, a cidade aos poucos vai adquirindo múltiplas construções de índole religiosa, que ainda permanecem conservadas.
Na atualidade, Braga possui várias edificações antigas de arquitetura religiosa, militar e civil classificadas como monumento nacional, dentre eles, destaca-se a Sé de Braga, um dos templos do românico mais conhecidos.
Douro Litoral compreende 24 concelhos distribuídos pelos distritos do Porto (18 concelhos), de Aveiro (4 concelhos) e de Viseu (2 concelhos), abrangendo uma área de 3334 km2.
O rio Douro é a espinha dorsal de toda a hidrografia da região, nele confluindo numerosos rios e ribeiros. É também nas suas margens que se situam os aglomerados populacionais mais significativos, com destaque para o Porto e para Vila Nova de Gaia.
A área metropolitana do Porto concentra a maior parte da população e da actividade económica. A indústria, voltada para a exportação, constitui a principal actividade económica da região. O comércio e os serviços têm registado um franco progresso nas últimas décadas, fruto do desenvolvimento das acessibilidades e da elevação do nível de vida da população. O sector primário, com destaque para a agricultura, tem evoluído no sentido da especialização das culturas, mas a grande fragmentação da propriedade constitui um obstáculo a uma maior modernização e uma maior competitividade. Neste capítulo, são de destacar as produções de vinho verde, produtos hortícolas e frutas.
O Douro Litoral apresenta, nos seus principais pratos típicos, os rojões, habitualmente servidos com tripas enfarinhadas e sangue salteado, vários pratos de bacalhau, com destaque para os bolinhos, a mais recente, mas nem por isso menos conhecida, francesinha e as tripas à moda do Porto; lampreia, sável e sardinhas assadas; o arroz "malandrinho", de feijão ou de legumes variados, servido com filetes de pescada fresca ou polvo; as rabanadas, o leite-creme queimado e o Vinho do Porto, entre outros.
Esta região é muito rica em achados arqueológicos de toda a ordem. Encontram-se estações da época paleolítica, dólmenes, vestígios de indústrias mesolíticas, gravuras rupestres, castros e citânias. É também aqui que se situam algumas das maiores descobertas de peças de joalharia primitiva. Salientam-se o tesouro de Gandeiro, em Amarante; as arrecadas de ouro do Castro de Laundos, na Póvoa de Varzim, e os ouros de Estela, em Vila do Conde.
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